A difunção erétil ou dificuldade de ereção consiste na incapacidade periódica ou persistente de atingir ou manter uma ereção firme que possibilite uma atividade sexual satisfatória. Esse distúrbio pode ser classificado em dois tipos, primário e secundário. A disfunção erétil primária ocorre quando o homem nunca alcançou ou manteve uma ereção durante toda sua vida sexual, já a secundária atinge apenas homens mais velhos que anteriormente possuiam ereções saudáveis.

A incidência do problema é maior a partir dos 40 anos, mas pode surgir em qualquer idade, possuindo diagnóstico em 39% dos homens de até 35 anos e 67% dos homens aos 70 anos, sendo considerado o distúrbio sexual mais comum entre a população masculina do mundo. Estima-se que 3 a cada 5 homens sofram desse distúrbio.

Além da dificuldade de ereção, alguns dos sintomas incluem demora ou inconstância para manter uma ereção duradoura, incapacidade de satisfazer a(o) parceira(o) e ansiedade e frustração.

A maioria dos casos de DE são desenvolvidos por anomalias dos vasos sanguíneos ou nervos do pênis, porém outras causas podem envolver:

• Doenças cardiovasculares, diabetes ou obesidade;
• Alterações hormonais;
• Efeito colateral de determinados medicamentos, como anti-hipertensivos, remédios cardiovasculares e antidepressivos;
• Tabagismo;
• Uso de drogas ilícitas.

A disfunção erétil é um distúrbio sexual que, na maioria dos casos, pode ser tratado. Porém, as chances de reverter o quadro diminuem conforme o tempo passa.

A ejaculação precoce é um distúrbio sexual caracterizado pela perda do controle voluntário do reflexo ejaculatório, fazendo com que o homem ejacule logo após a penetração ou até mesmo antes de iniciá-la. Esta disfunção atinge cerca de 40% dos homens adultos, podendo surgir em qualquer faixa etária e período ao longo da vida.

Especialistas afirmam que para diagnosticar a ejaculação precoce é necessário que o quadro ocorra com frequência e o homem não consiga satisfazer a parceira em pelo menos 50% das relações sexuais. Além disso, a ejaculação só é considerada precoce quando o intervalo entre a penetração e o orgasmo é menor que 1 minuto.

A EP é um problema de saúde de origem multifatorial, no qual diversas circunstâncias podem estar relacionadas com a presença desta alteração. Dentre algumas podemos citar desequilíbrios hormonais, doenças neurológicas, diabetes ou inflamações na próstata.

O tratamento é realizado conforme avaliação de cada caso, devendo ser feito de forma integral, considerando os vários aspectos do paciente e seu contexto de vida.

A perda de libido ou falta de apetite sexual é uma redução no impulso sexual, fazendo com que o indivíduo perca total ou parcialmente o interesse pelo sexo.

Este distúrbio pode desencadear outros tipos de disfunções sexuais, como disfunção erétil, caracterizada pela perda ou falta de ereção, e a disfunção orgásmica, que ocorre quando há dificuldade em atingir o orgasmo.

Segundo nossos especialistas, pelo menos cerca de 20% dos homens apresentam perda de libido durante a vida. Os principais sintomas relacionados são:

• Falta de desejo pela(o) parceira(o);
• Diminuição ou ausência de pensamentos e fantasias sexuais;
• Redução na frequência das relações sexuais;
• Cansaço e falta de disposição para atividades diárias;
• Estresse e mudanças de humor.

Algumas das possíveis causas deste distúrbio podem envolver fatores hormonais, como queda da produção de testosterona; fatores psicológicos, como estresse e ansiedade e fatores químicos, como tabagismo e alcoolismo.

Em casos mais graves, a ausência de libido pode ser um dos sintomas de Doença Renal Crônica, Distúrbio Androgênico Associado ao Envelhecimento Masculino (DAEM) ou Síndrome de Deficiência de Testosterona (SDT).

Geralmente o tratamento envolve terapia hormonal, sendo importante identificar a causa específica do problema.

A reposição hormonal é um tratamento que visa repor, de forma sintética, o principal hormônio sexual masculino: a testosterona.

Este hormônio é produzido no interior dos testículos e está diretamente relacionado à potência sexual do homem, além de ser considerado fundamental para fertilidade e produção dos espermatozóides.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta como normal uma faixa total de testosterona de 300 a 1.000 ng/dl. Caso o indivíduo apresente um valor abaixo, é necessário investigar o que pode estar ocasionando a deficiência do hormônio.

A queda da testosterona no organismo pode oferecer riscos à saúde, além de prejudicar a qualidade de vida do paciente, causando alterações no humor, nos níveis de energia e até mesmo na saúde mental.

Os principais sintomas da testosterona baixa são:

Cansaço excessivo;
Queda de cabelo e diminuição dos pelos corporais;
Redução da força e resistência física;
Ausência ou redução da libido;
Disfunção erétil e/ou outras impotências sexuais.

O que é o aumento peniano?

O aumento ou preenchimento peniano é um procedimento não cirúrgico indicado para tratamento do dismorfismo peniano (desconforto em relação ao tamanho do pênis).

Esse método consiste na aplicação de ácido hialurônico, uma substância naturalmente presente no corpo, ou gordura corporal, extraída através de uma lipoaspiração, promovendo o aumento do pênis e melhorando naturalmente sua estética.

Como funciona o procedimento?

O aumento peniano é um processo rápido e relativamente simples. Funciona da seguinte forma: o material é injetado estrategicamente no tecido peniano, promovendo o aumento desejado. Após o procedimento, os resultados são visíveis imediatamente, e a maioria dos pacientes pode retomar suas atividades normais logo após a realização.

Quem pode realizar o preenchimento peniano?

Essa cirurgia é indicada principalmente para os homens que estão desconfortáveis com o tamanho de seu pênis, podendo ser tanto em casos de micro pênis ou em pênis considerados de tamanho normal. O procedimento visa melhorar esteticamente o órgão, além de contribuir para o aumento da satisfação e autoestima do paciente.